Relógio de John Lennon: o roubo e o sumiço do item de US$ 40 mi
O relógio apareceu na Europa e chegou a ser visto nos pulsos de diferentes colecionadores
Luiza Gonçalves / bpmoney
Foto: Mateo Gobo/Freepik
O cantor e compositor John Lennon ganhou um relógio Patek Philippe 2499 de sua esposa, Yoko Ono, em comemoração ao seu 40º aniversário. Entre 1952 e 1985, a Patek Philippe produziu apenas 349 unidades desses relógios, que custavam aproximadamente US$ 25 mil.
Atualmente, os relógios custam em torno de US$ 10 milhões a US$ 40 milhões. O cronógrafo calendário perpétuo é visto como uma joia das relojoarias, pois consegue se autoajustar até em anos bissextos.
Dois meses após o aniversário de John, em 8 de dezembro de 1980, ele seria assassinado em sua casa, o famoso edifício Dakota, em frente ao Central Park.
Após o trágico acontecimento, Yoko colocou o relógio do falecido marido em um cofre dentro de um quarto – e esqueceu de sua existência.
Passado um tempo, em 2005, Yoko descobriu que o relógio havia sumido. Ele teria sido supostamente roubado por Koral Karsan, seu motorista que tinha livre acesso ao apartamento do edifício Dakota.
Após ser descoberto, Karsan chantageou Yoko, ameaçando divulgar fotos e gravações comprometedoras dela a não ser que ela pagasse o valor de US$ 2 milhões.
A partir daí, o relógio apareceu na Europa e chegou a ser visto nos pulsos de diferentes colecionadores em vários leilões.
Em 2014, uma pessoa que se apresentou como “Senhor A” declarou que havia adquirido legalmente o relógio. Esse foi o gatilho de um processo para entender quem era o verdadeiro dono do Patek Philippe, cujo primeiro dono foi John Lennon: o “Senhor A” ou Yoko Ono.
No momento, segundo informações do “InfoMoney”, a Suprema Corte da Suíça deve divulgar uma decisão sobre a disputa nos próximos dias. Enquanto “não batem o martelo”, o relógio está guardado em um local mantido em segredo na Suíça.
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