Carlos Fávaro não deu mais detalhes sobre realização do leilão e edital estava previsto para sair nesta semana
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (18) que o governo Lula (PT) não abandonou o leilão do arroz. “Vamos construir”, disse Fávaro, em resposta à pergunta de jornalistas sobre o leilão após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em 11 de junho, após reunião no Palácio do Planalto, o presidente da República decidiu anular o primeiro leilão, no qual houve lance para 263,3 mil toneladas de arroz, 87,79% do total de 300 mil toneladas previstas no edital. A decisão foi tomada após suspeitas de irregularidades. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
O Metrópoles aponta que de acordo com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, empresas arrematadoras do leilão apresentaram “fragilidades” para realizar a importação do alimento. Na reunião, o mandatário pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) auxiliem a Conab na elaboração do novo edital.
Ainda segundo o Metrópoles, no último dia 12, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que em até 10 dias o governo teria um edital novo para um novo leilão de importação de arroz. O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que, assim como o primeiro, esse leilão irá prever a importação de 300 mil toneladas.
A compra de remessas do alimento visa conter eventual alta de preços após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz. O pré-leilão foi marcado por uma batalha judicial para impedir a compra do produto importado, motivada pela resistência de setores produtivos gaúchos e por parlamentares da oposição. Mas, ao fim, a aquisição foi autorizada pela Justiça Federal, acrescenta o Metrópoles.
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