Jovens entre 16 e 34 anos são os que mais concordam com narrativa de fraude; os eleitores que mais discordam da tese são os de 60 ou mais
Foto: Renato Pizzutto / Band
A maioria dos eleitores brasileiros discordam da tese levantada por bolsonaristas de que teria havido fraude nas urnas eletrônicas em 2022 para favorecer a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme pesquisa Genial/Quaest realizada de 2 a 6 de maio, 56% refutam a narrativa de fraude na última eleição presidencial, enquanto 35% concordam que teria ocorrido manipulação e 1% não concorda ou discorda.
Levando em consideração a idade dos entrevistados, a desconfiança maior se dá entre os jovens de 16 a 34 anos, que representam 38%. Por outro lado, entre pessoas com 60 anos ou mais, 57% discordam da tese de que Lula teria sido favorecido por meio de fraude.
Em um recorte por religião, entre os católicos 62% discordam da narrativa de manipulação e 30% concordam. Entre os evangélicos a avaliação é mais equilibrada: 46% concordam e 45%, discordam.
PAra a pesquisa Genial/Quaest foram realizadas 2.045 entrevistas presenciais com brasileiros com 16 anos ou mais em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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