Os responsáveis pelas divisões de Inteligência, de Segurança e Administrativa da penitenciária tiveram que deixar os cargos
Presídio federal de Mossoró (Foto: Divulgação/Governo do RN)
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais afastasse cautelarmente os atuais responsáveis pela Divisão de Inteligência, Divisão de Segurança e Divisão Administrativa da Penitenciária Federal em Mossoró. A medida foi tomada sete dias após a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país.
Em portaria publicada nesta terça-feira (20), o Ministério da Justiça mandou afastar os servidores de duas funções e os mantêm exercendo as atribuições atinentes ao cargo de Agente Federal de Execução Penal até a conclusão dos procedimentos apuratórios correcionais.
O Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Forças Armadas atuam dia e noite a fim de encontrar os fugitivos Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson “Tatu” Cabral Nascimento, de 33. Ambos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na última quarta-feira (14) e seguem foragidos.
A hipótese para a fuga é que eles tenham usado material da obra de um muro na unidade prisional e que possa ter havido falha nas câmeras. Em entrevista à imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, chegou a afirmar que ainda não era possível falar em conivência dentro da unidade prisional.
No entanto, frisou que “todas as hipóteses eram apuradas”. “Enquanto as investigações não terminarem, seja no âmbito administrativo como policial, não podemos afirmar que houve conivência. Mas todas as hipóteses estão sendo investigadas.”, destacou o ministro.
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