Pasta, no entanto, enfrenta impasse com o BNDES, que não abre mão de garantias
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e o alto preço das passagens, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a sua expectativa é fechar o pacote de socorro às companhias aéreas no pós-carnaval. O ministro ainda pontuou que a ação deve ser financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em contrapartida, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, frisa que o banco não abre mão de garantias. “O BNDES não tem como fazer financiamento sem garantias”, afirmou Mercadante. “Nós só emprestamos com garantia”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
O aporte de crédito para as linhas aéreas vem sendo debatido pelo Ministério da Fazenda desde dezembro. O banco de fomento, no entanto, estuda a melhor maneira de oferta de uma linha de capital de giro para as aéreas, mas esbarra no problema das garantias. As empresas chegaram a mencionar slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como opções, mas essa oferta não prosperou.
Para além da oferta de crédito, o gestor de Portos e Aeroportos ainda comenta sobre a possibilidade de realizar um planejamento estratégico de curto e longo prazos, “como ações que fortaleçam novos voos regionais e a compra de aeronaves brasileiras, a exemplo da Embraer, e outros ativos”, contou, no último sábado (3), para evitar uma crise no setor.
O ministro espera que o impasse com as aéreas tenha uma solução no curto prazo, uma vez que ele planeja lançar o programa Voa Brasil, com passagens a R$ 200 para aposentados e pensionistas, ainda em fevereiro.
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