O dono do posto baixou o preço da gasolina e mesmo sofrendo ameaças, disse que não vai retroceder.
Foto: Divulgação.
Depois de baixar o preço da gasolina, um dono de posto da cidade de Russas, Ceará, recebeu mensagens intimidadoras. Apesar das ameaças, ele disse que não vai retroceder e irá continuar com a gasolina mais barata do Estado! Por Vitor Guerra / SNB
Yuri Guerra é proprietário do posto da Rede Super, no interior do Ceará. O litro no estabelecimento sai por R$ 5,15, 75 centavos abaixo da média cearense.
Os estabelecimentos da cidade, que vendem o litro a R$ 6, foram impactados desde a chegada de Yuri, e as reclamações começaram. Mesmo assim, ele está destinado a continuar ajudando as pessoas da região a economizar um pouquinho no fim do mês.
Gasolina mais barata
Yuri adota a estratégia de baixar o preço para vender mais.
No local, o etanol e diesel também são vendidos mais baratos. R$ 3,69 para o etanol, 70 centavos mais barato que a média, e R$ 5,33 para o diesel, o que dá 80 centavos abaixo do mercado.
Com isso, mesmo com o valor abaixo, ele consegue vender mais tiros que os concorrentes.
Filas para abastecer
É claro que a notícia boa se espalhou e o posto de Yuri já tem filas para abastecer.
“Tem postos que vendem 3 mil litros por dia. Hoje eu tô vendendo 20 mil litros. Hoje o posto tem filas”, confessou.
As filas mostram consumidores doidinhos para economizar na hora de abastecer os carros. A estratégia de vender mais barato, porém vender muito mais, deu certo!
Ameaças e reforço na segurança
Apesar de ser o máximo para os clientes, a medida desagradou algumas pessoas e o proprietário passou a receber ameaças.
“Não vou mentir, estou com medo. É um momento delicado. Saio de casa com medo de morrer. Meu carro é blindado e vou ter que reforçar a segurança”, contou.
Agora, Yuri já prepara medidas para aumentar a própria segurança, mas não pensa em desistir do negócio.
“Diferença no bolso”
Para ele, é bom fazer a diferença para tanta gente que precisa abastecer.
“Isso faz a diferença no bolso das pessoas e na economia de Russar. Hoje as pessoas podem ir a Aracati e voltar com R$ 40. Também é muito bom para os caminhoneiros”, reforçou.
Quanto às ameaças, Yuri é bem claro: não vai retroceder.
“Pra você tentar diminuir preço e brigar, tem que ter fé e coragem”, concluiu. Com informações de Diário do Nordeste.
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