Fontes da alta cúpula da PF revelam que é uma “questão legal” obriga o órgão a manter a remuneração
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça e delegado da Polícia Federal, Anderson Torres, continua recebendo salário da corporação mesmo após ser afastado do cargo em maio. A remuneração bruta do servidor é de R$ 30 mil mensal.
A informação foi revelada pela coluna Igor Gadelha, do Metrópoles. De acordo com o portal, a justificativa dada por fontes da alta cúpula da PF é de que uma “questão legal” obriga o órgão a manter o salário de Torres, mesmo com o afastamento.
Acusado de omissão durante as invasões das sedes dos três poderes no 8 de janeiro, Anderson Torres foi preso em 14 de janeiro de 2023. Ele foi solto em maio por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Nos quatro meses em que ficou preso, o ex-ministro continuou recebendo salário. Em julho, a direção da PF ordenou que Torres devolvesse os salários que recebeu durante o período em que esteve na prisão. Além da devolução dos salários, a Polícia Federal abriu procedimento administrativo disciplinar (PAD) que pode resultar do delegado da entidade.
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