Liberdade é provisória e eles deverão cumprir medidas cautelares
Imagem: Reprodução/TV Globo
![](https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2021/06/14065010/Terra-Ind%C3%ADgena-Yanomami.png)
De acordo com o auto de prisão em flagrante, havia 4 garimpeiros armados pernoitando em uma comunidade indígena próxima ao rio Araricoera. A equipe policial avistou uma canoa suspeita durante uma ação de monitoramento na região. Quando os policiais se aproximaram, um dos suspeitos teria apontado uma arma e, por isso, conseguiu fugir; os demais se renderam.
O relatório policial mostra que a equipe ainda tentou encontrar o foragido realizando buscas na região. Com os suspeitos presos, foram encontrados dois revólveres calibre 38 e uma espingarda calibre 20, munições, ouro e balança de precisão. Quando indagados sobre o que estavam fazendo na reserva indígena, os suspeitos admitiram que eram garimpeiros, mas que estavam deixando a região.
A decisão do juiz federal Rodrigo Mello impõe uma série de medidas restritivas, como: o uso obrigatório da tornozeleira eletrônica; o comparecimento mensal em juízo; a proibição de se ausentar da cidade de Boa Vista sem autorização judicial; a proibição de ser aproximar de qualquer zona de garimpo, mineração ilegal ou proteção ambiental; além da proibição de mudar de endereço sem prévia comunicação.
Desde o início de fevereiro, policiais da Força Nacional atuam na região das Terras Indígenas Yanomami, em Roraima, para retirar garimpeiros ilegais que atuam em áreas demarcadas. A estimativa oficial é de que mais de 20 mil garimpeiros estavam atuando na reserva indígena.
A força-tarefa do governo busca retomar o controle da região, inviabilizando a estrutura usada pelos garimpeiros e interrompendo o envio de suprimentos para o garimpo e o escoamento do minério extraído ilegalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário