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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Sara Winter revela que recebia ordens de Bolsonaro e diz que Heleno mandou mirar no STF

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER
A ativista da extrema direita Sara Winter, apelido de Sara Fernanda Giromini, revelou, em entrevista exclusiva para a Revista Isto É, publicada na última sexta-feira (19), que recebia ordens diretas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi orientada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, disse que quatro parlamentares federais estiveram na organização do “acampamento dos 300”, na Praça dos Três Poderes em maio de 2020.

Segundo Winter, os parlamentares Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Sargento Fahur (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) fizeram parte da organização do “acampamento dos 300”. Ela revela que a deputada federal Carla Zambelli repassava ao grupo avaliações sobre a influência do movimento, enquanto que a outra representante na Câmara federa, Bia Kicis, estruturava parte da ação, em que se destaca a forma como abordar a imprensa.

“Ela cedeu o assessor Evandro Araújo e colocou um advogado de seu gabinete para acompanhar reuniões com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal”, disse Sara Winter sobre a participação de Kicis.

Já sobre o pedido encaminhado por Heleno, Sara explica que “ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia e redirecionar todos os esforços contra o STF.

Sara revelou, ainda, que teme por sua vida, após anunciar em janeiro deste ano que divulgaria outros detalhes da interação entre Bolsonaro, seus aliados e apoiadores. “Tenho medo. Anunciei que ia contar tudo que eu sabia sobre o bolsonarismo. O Planalto surtou e fez uma reunião ministerial”, disse a Eudes Lima.

Arrependida por ter apoiado Bolsonaro, critica os aliados e declara que falar das “rachadinhas e milícias são tipos de assuntos proibidos” no círculo bolsonarista.

Temendo por sua segurança, Giromini, que é mãe, planeja morar no México. Após ser presa, acumula hoje uma dívida de R$ 3 milhões com o fim dos processos.

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