Após denunciar o colapso da saúde e a vulnerabilidade dos 30 mil indígenas Yanomami que vivem na maior Terra Indígena (TI) do País e que abrange os Estados de Roraima e Amazonas, lideranças indígenas denunciam o que consideram mais um descaso.
Elas convidaram uma equipe da Fiocruz para prestar assistência na comunidade, mas a Funai proibiu a entrada dos profissionais da fundação.
“É, no mínimo, uma tremenda falta de sensibilidade, e uma contradição, a Funai negar acesso a uma equipe multidisciplinar de saúde formada por 8 médicos com diferentes especialidades", explica Paulo César Basta, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.
Cerca de 1.200 indígenas seriam atendidos. A Fiocruz também faria um estudo sobre o impacto do garimpo. A Funai alegou que "pesquisas e ingressos em terras indígenas estão, provisoriamente suspensos, devido ao surto da Covid-19".
“Por que a Funai não proíbe a entrada dos garimpeiros? Por que está proibindo os médicos na Terra Yanomami para fazer exame?”, questiona o vice-presidente da Associação Hutukara, Dario Vitório Kopenawa Yanomami. Fonte: Portal G1
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