Em nova crítica ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (24), durante evento sobre escolas cívico-militares, no Palácio do Planalto, que, se pudesse, incluiria pergunta pró-ditadura militar (1964-1985) na avaliação.
“Se eu pudesse interferir, pode ter certeza a prova estaria marcada para sempre com questões objetivas, não com questões ideológicas, como ainda vimos nessa prova”, disse o presidente.
Sem confirmar ou negar se interferiu ou não na prova deste ano, o presidente disse que tem o desejo de inserir pergunta sobre o tema.
“Na imprensa saiu que eu queria botar matéria da ditadura militar. Não vou discutir se foi ou não foi ditadura, mas eu queria botar sim, uma questão”, completou.
No entanto, Bolsonaro explicou que caso interferisse, a pergunta seria sobre a escolha de Castello Branco à Presidência, em abril de 1964, pelo Congresso, sugerindo que a eleição ocorreu dentro da normalidade.
“O que eu quero com isso não é discutir o período militar, é começar a história do zero”, disse Bolsonaro. “Isso a garotada tem de saber”, finalizou o presidente.
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