Foto: Reprodução/ Mayo Clinic
Cientistas americanos estão desenvolvendo uma pulseira que promete prever crises de epilepsia, com 30 minutos de antecedência, de forma não invasiva. Conforme reportagem do jornal O Globo, o estudo está sendo conduzido pela Mayo Clinic.
O dispositivo está em fase de testes. A matéria destaca que ele foi testado em seis pacientes durante um período de seis a 12 meses. Os voluntários receberam pulseiras de gravação e um tablet para carregar os dados diariamente no armazenamento de nuvem, que foram estudados posteriormente.
A pulseira coleta de informações do organismo, como as características elétricas da pele, temperatura corporal, fluxo sanguíneo, frequência cardíaca e dados que rastreiam os movimentos. Com esses dados, o dispositivo conseguiu prever as convulsões na maioria das vezes, traz a matéria.
À reportagem de O Globo, o professor de neurologia, cientista da Divisão de Epilepsia da Mayo Clinic e autor sênior do estudo, Benjamin Brinkmann, destacou que há um interesse grande em prever as convulsões há um bom tempo. “Cerca de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo possuem o diagnóstico de epilepsia, mas o índice de convulsões é um pouco maior”, argumentou.
O cientista destacou que entre as pessoas que sofrem de epilepsia, cerca de um terço não é capaz de controlar as convulsões com medicamentos. “Estamos tentando desenvolver ferramentas que as pessoas possam usar por longos períodos e em casa. Dessa forma, o paciente receberia um aviso e teria tempo para recorrer a remédios, proteção”, justificou.
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