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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Bolsonaro minimiza 'rejeição' de baianos, defende liberdade para imprensa e fala do PL

por Jade Coelho /BN
Foto: Alan Santos / PR
Com a desaprovação em alta na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro diz não se preocupar em ser popular. O chefe do Executivo acusou governos anteriores de “comprarem” espaço nos veículos de comunicação para que “notícias boas” fossem veiculadas e assim aumentar a popularidade. Ele ainda disse sofrer ataques “da grande mídia 24 horas por dia”. Em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, nesta quinta-feira (25), Bolsonaro disse que para ser popular ele investe em recursos e obras em todo o país.

Pesquisa do Instituto Paraná realizada no primeiro semestre deste ano apontou que a gestão do presidente Jair Bolsonaro é desaprovada por 59,9% dos baianos. Os dados indicaram nna época que o governo era aprovado por 34,4%. Ainda houve 5,7% que não sabe ou não opinou (lembre aqui).

REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA
Questionado sobre uma declaração do principal adversário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a regulamentação da mídia, Bolsonaro defendeu que a “imprensa tem que existir”, mesmo, na avaliação dele, alguns veículos veiculando fake News e ataques ao governo.

“Só quer regulamentar a mídia quem quer governar sem ela”, disse ao citar como exemplo a Venezuela, onde os veículos de comunicação são “totalmente controlada pelo governo Maduro”.

A leitura feita pelo presidente é de que “sem imprensa livre, mesmo com alguns órgãos mentindo, não se pode falar em democracia”.

FILIAÇÃO AO PL
Bolsonaro ainda falou sobre a filiação ao PL. O martelo foi batido nesta semana após alguns ajustes sobre a aliança serem discutidas entre o presidente do Brasil e o do partido, Valdemar Costa Neto.

Entre as exigências impostas por Bolsonaro está a de que não haverá qualquer aliança com partidos de esquerda nos estados.

O presidente ainda falou sobre as eleições de 2022, que o objetivo é ter candidatos do PL ou ao menos apoio a candidatos bolsonaristas em vários estados. “A gente não tem nomes para todo o Brasil, mas buscaremos melhor maneira possível para fazer coligações de nomes para o respectivo estado”, sinalizou.

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