Objetivo do programa Qualifica Mulher é estimular ações que promovam a autonomia econômica feminina
- Foto: Banco de Imagem
Oferecer capacitação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade social e ajudá-las a empreender e ter renda. Com essa missão, o projeto-piloto Qualifica Mulher vai capacitar cerca de 270 mil brasileiras nos próximos dois anos. Para alcançar essa meta, foi assinado um acordo técnico pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos com a Associação Aliança Empreendedora, na quinta-feira (15). A ação faz parte do projeto-piloto Qualifica Mulher.
“O projeto é uma iniciativa que vem oferecer uma resposta neste momento delicado de pandemia em que mais do que nunca precisamos estimular a força produtiva das mulheres”, afirmou a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto.
Serão 10 mil vagas para cada um dos 26 estados e o Distrito Federal. A preferência é para mulheres com renda mensal de até um salário mínimo e meio, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental ou médio ou não tenham escolaridade. Elas vão ter acesso a cursos como: Educação financeira para mulheres empreendedoras, Inovar em tempos de crise e Empreendedoras da beleza.
O Brasil tem cerca de 9,3 milhões de mulheres empreendedoras, o que representa 34% de todos os donos de empresas formalizados no país, segundo dados de 2020 do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Mulheres capacitadas
Foi um curso de empreendedorismo do projeto-piloto Qualifica-Mulher que fez Valéria Bertini, de 38 anos, aprender como tocar um pequeno negócio. “Tinha muita vontade de fazer o curso, mas não tinha condições de pagar. Com essa oportunidade que qualifica a mulher, fiz. Eu não sabia quase nada, agora sei como diferenciar preço, não sabia como vender. Coloquei um pequeno negócio na minha residência e estava misturando contas de casa com as do negócio. Hoje tenho um pouco de experiência de como vender”, relatou. Mais em https://www.gov.br
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