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domingo, 29 de novembro de 2020

Presidente do Irã responsabiliza Israel por assassinato de cientista e aiatolá pede punição

Foto: Reprodução / Twitter
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, responsabilizou neste sábado (28) Israel pelo assassinato do principal cientista por trás do projeto nuclear iraniano e acusou o país de agir como um "mercenário" dos Estados Unidos.

"Mais uma vez, as mãos malignas da arrogância global, com o regime usurpador como um mercenário, foram manchadas com o sangue de um filho desta nação", disse Rouhani em um comunicado postado em seu site oficial, referindo-se ao assassinato do cientista Mohsen Fakhrizadeh de acordo com o G1.

O Irã geralmente usa o termo "arrogância global" para se referir aos EUA. Mohsen Fakhrizadeh foi morto na sexta-feira (27) em Damavand, na província de Teerã. 

Segundo o Ministério da Defesa do Irã, ele estava em um carro quando foi baleado. Testemunhas afirmam ter ouvido o barulho de uma explosão e em seguida o som de rajadas de metralhadoras. Já o líder supremo Ali Khamenei ordenou que as autoridades do país punissem os autores intelectuais do assassinato.

Em mensagem publicada em seu site oficial, o aiatolá informou aos diversos órgãos do poder do país que há "dois temas importantes que devem ser colocados na agenda".

“Em primeiro lugar, a investigação deste crime e a punição definitiva dos seus autores e de quem o ordenou; e, em segundo lugar, o acompanhamento dos esforços científicos e técnicos do mártir em todas as áreas em que atuou”, disse.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, postou mensagem na qual afirmou que o assassinato foi "uma covardia" e um ato terrorista, e disse que há "sérias indicações do papel israelense".

"Terroristas assassinaram um eminente cientista iraniano hoje. Esta covardia - com sérias indicações do papel israelense - mostra uma guerra desesperada contra os perpetradores. O Irã apela à comunidade internacional - e especialmente à UE - para acabar com seus vergonhosos padrões duplos e condenar este ato de terror de Estado", escreveu Zarif.

Segundo o jornal "New York Times", o cientista era um dos maiores alvos da Mossad, o serviço de inteligência israelense.

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