Foto: Priscila Melo/Bahia Notícias
Autoridades francesas prenderam, nesta quinta-feira, sete pessoas que participavam de uma rede de tráfico de testes negativos de Covid-19. De acordo com o G1, os diagnósticos eram comercializados para passageiros, de forma ilegal, no aeroporto internacional Charles de Gaulle, na região metropolitana de Paris.
Cerca de 200 testes negativos foram descobertos nos celulares dos detidos. Em posse dos diagnósticos, as pessoas podiam embarcar em voos internacionais, de acordo com o Ministério Público de Bobigny. Para adquirir o produto ilegal, era necessário o pagamento de € 150 (R$ 980) a € 300 (R$ 1.980).
Dentre os presos, estão seis homens e uma mulher, com idades entre 29 e 52 anos. O início do julgamento deles está previsto para março de 2021, com acusações de "falsificação, uso de documentos falsos e cumplicidade em fraude". Caso condenados, eles podem ter de cumprir cinco anos de prisão e pagar multa de 375 mil euros.
Ainda segundo o G1, uma fonte do aeroporto Charles Gaulle informou que o documento era fabricado sob o nome de um laboratório existente, e vendidos aos interessados, em formato de papel ou eletrônico.
Os supostos falsificadores costumavam embalar bagagens, pois a pandemia diminuiu o tráfego aéreo e a atividade passou a ficar em baixa. Após a descoberta de um falso diagnóstico apresentado por um passageiro que queria ir para Adis Abeba, capital da Etiópia, as autoridades francesas iniciaram a investigação.
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