por Mari Leal /Foto: Reprodução/CNN Brasil
Com 10 a favor e apenas um contrário, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria pela manutenção do afastamento do governador do Rio de janeiro, Wilson Witzel (PSC), do cargo por suspeita de desvios na saúde no Estado. Com a decisão do plenário, Witzel permanecerá afastado, no contexto da Operação Tris In Idem.
A relatoria foi feita pelo ministro Benedito Gonçalves, que determinou o afastamento na sexta-feira (28). Na audiência desta quarta-feira (2), a divergência foi aberta pelo ministro Napoleão Nunes Maia, que votou contra o afastamento.
Na ocasião do afastamento, a Corte também expediu 17 mandados de prisão, sendo 6 preventivas e 11 temporárias, e 83 de busca e apreensão. A Procuradoria-Geral da República denunciou nove pessoas.
Após a decisão, o governador afastado utilizou as redes sociais para se manifestar. "Respeito a decisão do Superior Tribunal de Justiça. Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos", escreveu no Twitter.
Reafirmou não ter "recebeido qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo".
"Desejo ao governador em exercício, Cláudio Castro, serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor", concluiu. (Atualizada às 18:28)
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