Foto: Reprodução/Print/UOL
A pesquisadora chefe do Centro Médico de Israel Hadassah, que diz ter tido acesso às publicações de resultados dos últimos das vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a Covid-19, entre elas a Sputnik V e a de Oxford, afirmou que a vacina russa tende a ter uma imunidade mais prolongada em comparação com as outras.
De acordo com matéria publicada na revista Forum, a cientista afirmou que as críticas à Sputnik V seriam “de natureza política”, ignorando sua “eficácia para produzir uma imunidade inclusive mais estável que a da vacina de Oxford”.
“Os russos fizeram algo realmente maravilhoso e conseguiram um grande avanço no campo da ciência, e produziram uma vacina que tende a ter uma imunidade mais prolongada, se comparado os dados entregues pelos russos com os dos pesquisadores de Oxford, por exemplo”, diz Polina Stepenskaya.
A cientista ressalta, no entanto, que não está afirmando que uma vacina é necessariamente melhor que a outra. “Nenhuma vacina é perfeita. A Sputnik V tem a limitante de que só pode ser administrada em pessoas acima de 18, um problema que a de Oxford, ao parecer, não terá, e poderá ser aplicada também em crianças e adolescentes”, analisou.
Criticou ainda questionamentos sobre a vacina russa, pelo fato de ela ser desenvolvida a partir de um adenovírus, e não de um coronavírus debilitado, como as vacinas mais tradicionais.
“Foi usado um adenovírus humano, de onde extraíram a parte responsável pela replicação do vírus. Trata-se de um método conhecido e utilizado em todo o mundo”, completou.
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