Foto: Reprodução / TV Globo
Aliados no combate à pandemia do novo coronavírus, os drones viraram parte da rotina da população do Recife. Devido ao potencial deles para monitorar aglomerações e prevenir a Covid-19, o Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD) busca parceiros para ampliar o trabalho de monitoramento feito do alto.
“Precisamos de investimento para que a gente possa ampliar a ação dessa pesquisa em todo o território da cidade do Recife e principalmente em toda a Região Metropolitana”, disse o coordenador do IRRD, Hernande Pereira da Silva ao G1.
Sobrevoando feiras e mercados públicos da capital pernambucana em dois dias por semana, os equipamentos chegam a percorrer três endereços por dia. A missão é mapear aglomerações e medir a temperatura das pessoas com as câmeras de infravermelho para identificar possíveis pacientes com febre, um dos sintomas da Covid-19.
“O drone, hoje, é um aliado importante, tanto do ponto de vista tecnológico, como também da economia de recursos. Ele otimiza as questões das nossas decisões”, afirmou o coronel Luciano Nunes da Silva, gerente do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods).
Para subir sobre a cabeça de tanta gente, é preciso ter uma autorização especial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “É uma aeronave, existem hélices e isso pode ocasionar algum tipo de acidente. Por isso, a Anac proíbe esse tipo de operação, salvo autorização junto às medidas de segurança pública”, disse José Edson Júnior, técnico da Diretoria de Tecnologia da Polícia Militar.
Os frequentadores de feiras e mercados estão familiarizados com o monitoramento e os recados vindos do alto. “Ele [o drone] serve para ver nossa temperatura, para ver se a gente tem Covid-19. Muita gente daqui já teve e a gente fica mais tranquilo quando eles [drones] aparecem”, disse a feirante Ana Maria da Silva.
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