Ações investigativas e repressivas das polícias Militar e Civil resultaram nas capturas de 419 agressores de mulheres, em 2020. De janeiro a julho, as equipes da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP) e da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) também acompanham 1.114 vítimas com medidas protetivas, na Bahia.
Instalada em 21 cidades, a ORMP realizou, no mesmo período, 2.452 rondas, abordou 1.751 suspeitos e promoveu 24 palestras. “Orientamos os policiais e toda a sociedade sobre a importância de valorizar e respeitar a mulher”, destacou a comandante da ORMP, major Flávia Barreto.
Ao lado dela, uma vítima de Salvador contou sobre a importância do acompanhamento. “Fui agredida por dois ex-companheiros e desde então sou atendida pela Ronda e Deam. Importante que a gente reaja no primeiro sinal de violência”, ressaltou a mulher.
DEAMS
Com 15 unidades distribuídas na Bahia, as Deams concluíram e enviaram para a Justiça, entre janeiro e julho, 3.676 inquéritos relacionados à Lei Maria da Penha.
“Diferente do passado, hoje a mulher tem voz ativa e não aceita mais viver em um relacionamento abusivo. Fazemos parte de uma rede de proteção”, enfatizou a titular da Deam de Brotas, Bianca Torres.
A delegada acrescentou que não só a mulher que é vítima deve denunciar. “Parentes, amigos e vizinhos devem entrar nessa luta e registrar qualquer situação de risco”, completou. Fonte: Ascom/ Alberto Maraux
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