Foto: Reprodução / Agência Brasil
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a soltura do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, preso no último 10 de julho, suspeito de desvios na pasta envolvendo contratos emergenciais, sem licitação, celebrados durante a pandemia de Covid-19.
Segundo reportagem do jornal O Globo, a subprocuradora da República Lindôra Maria Araújo opinou que não cabe à Justiça do Rio decidir pela prisão ou não do ex-secretário de Saúde. Na mesma petição, Lindôra afirmou que há provas que colocam Wilson Witzel "no vértice da pirâmide" do grupo criminoso investigado.
"Como se vê, é exatamente o mesmo grupo criminoso que está sob investigação. A diferença é que, limitado pelo foro constitucionalmente deferido aos governadores, o Ministério Público do Rio de Janeiro não quebrou os sigilos, não realizou busca e apreensão e não teve acesso a elementos de prova que claramente colocam Wilson José Witzel no vértice da pirâmide, atraindo, sem nenhuma dúvida, a competência do STJ".
"Os elementos já colhidos apontam que, de fato, os agentes possivelmente fraudaram documentos, burlaram as regras de contratação, desviaram e lavaram dinheiro, cometendo uma série de crimes em plena pandemia da Covid-19, enquanto sugeriam publicamente que agiam para combatê-la, com processos administrativos montados para escamotear a verdade, conferindo aparência de legalidade aos atos ilícitos".
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