Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a soltura do secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy (PP), preso desde quinta-feira por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A decisão de Gilmar foi liminar, ou seja, temporária.
Baldy deixou o prédio da Polícia Federal (PF), na Lapa, por volta de 2h45 deste sábado (8), segundo o G1. O secretário foi preso durante a operação Dardanários, desdobramento da Lava Jato que apura desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais (veja aqui).
Na decisão em que ordenou a prisão do ex-ministro das Cidades do governo Temer, Bretas citou relatório do Coaf que levanta indícios de que Baldy escondeu dinheiro recebido de propina. As investigações sugerem que ele tenha sido beneficiado por repasses de gestores da Pró-Saúde, uma OS, no período em que foi deputado federal e ministro (2014 a 2018).
A PF apreendeu R$ 250 mil em endereços ligados ao secretário. Para a defesa dele, a detenção dele seria uma "condução coercitiva travestida de prisão temporária.
"Não há um indício de atos ilícitos praticados por Alexandre Baldy [...] O Supremo colocou as coisas em seu devido lugar, cumprindo seu papel de guardião da Constituição e da dignidade humana"", dizem os advogados de Baldy em nota encaminhada à imprensa.
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