Joaquim Melo, criador do banco - Foto: divulgação
Um banco comunitário criado por um morador de lixão – desacreditado por muitos em 1998 – está completando 22 anos e faz parte da RBBC -Rede Brasileira de Bancos Comunitários, uma boa ideia que se espalhou por todo o Brasil.
Além de transformar vidas na periferia de Fortaleza, onde nasceu, hoje o Banco Palmas é uma instituição que está em mais de cem cidades brasileiras, em 20 estados e ajuda milhares de brasileiros, ajudando em pequenos empreendimentos produtivos, de prestação de serviços, de apoio à comercialização e nas pequenas economias populares.
“Estamos [presentes] desde as ilhas ribeirinhas na Amazônia, às periferias do Rio Grande do Sul, passando por comunidades quilombolas, indígenas, assentamentos, vilas de pescadores, territórios rurais e urbanas”, informa o banco.
O criador
O casal Iara e Eduardo, Caçadores de Bons Exemplos, conheceu Joaquim de Melo Neto, o homem que deu origem a esse projeto edificante e conta como tudo começou:
Durante sua fase de descoberta de vocação, o jovem Joaquim de Melo Neto escolheu o seminário para começar a escrever a sua história.
O que ele não sabia era que essa escolha o levaria a conhecer um mundo muito mais triste e desesperador do que ele imaginava.
Como uma das atividades preparatórias, Joaquim foi morar em um lixão, no Conjunto Palmeiras, no Ceará e lá descobriu que a miséria pode ser tão grande a ponto de não deixar espaço para a esperança, ou a mudança.
“Das muitas coisas que podem transformar um homem, conviver com a pobreza é uma das mais marcantes. Morar em um lixão é um bom exemplo do quanto ela pode ser extrema e do tamanho da desigualdade social no mundo e, em especial, no Brasil”, contam Iara e Eduardo.
A virada
Aos poucos, Joaquim foi usando do que conhecia do mundo, além do lixão, para ajudar aquela comunidade a se fortalecer e a se estruturar. Mais em https://www.sonoticiaboa.com.br
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