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Abaham Weintraub anunciou a saída do governo na tarde de ontem (18), em vídeo com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sem mencionar o motivo (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
A indicação do agora ex-ministro da Educação Abraham Weintraub ao Banco Mundial deixou atuais e ex-membros da instituição internacional financeira ‘chocados’.
Segundo jornal O Estado de São Paulo informou, o medo é que a presença de Weintraub possa fazer com que o Brasil vire uma “piada internacional”, já que ele “deu declarações contrárias ao multilateralismo”, termo que se refere a países trabalhando em conjunto.
Weintraub anunciou a saída do governo na tarde de ontem (18), em vídeo com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sem mencionar o motivo. No entanto, o ex-ministro informou que irá assumir um cargo no Banco Mundial, com sede em Washington, nos Estados Unidos.
Para um ex-integrante do Banco Mundial, Weintraub deverá respeitar o código de ética da instituição no qual é proibido dar declarações sobre política dos países membros, que são quase 200.
Em abril, o então ministro publicou em seu Twitter uma fala ironizando o sotaque de asiáticos para culpar a China pela pandemia de coronavírus. O tuíte causou uma tensão na relação diplomática entre os países. Weintraub apagou a publicação, mas responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura suposto crime de racismo.
Se for aceito no cargo de diretor-executivo, Weintraub ganhará o equivalente a R$ 115, 9 mil por mês e responderia pela diretoria que representa o Brasil, Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipina, Suriname, Haiti, República Dominicana e o Panamá.
O Banco Mundial é a maior fonte global de assistência para o desenvolvimento, proporcionando cerca de US$ 60 bilhões anuais em empréstimos e doações aos países-membros.
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