por Jade Coelho
O ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, teve uma declaração de bens publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (13).
No espaço destinados aos despachos aparecem 10 itens, a discriminação e o valor atual. No fim da página aparece a data de 10 de junho de 2020 e a assinatura de Bruno Dauster Magalhães e Silva como ex-secretário da Casa Civil do Estado da Bahia.
Somados, os bens declarados no DOE e atribuídos a Dauster totalizam R$ 563.173,51. A lista inclui 1/10 de dois lotes do Loteamento Fazenda Restaurada, no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, recebido por herança e indicado com um valor atual de R$ 1.700,07; 82% da Wavenet S/A no valor atual de R$ 273.128; 0,5% de participação no Web Hotel no valor de R$ 62.029,97, neste ponto há um destaque de que em dezembro de 2006 o valor da cota de 1% era de R$ 124.059,95 e que o bem foi adquirido junto a W. Barreto Empreendimentos Ltda; o item seguinte é 32,9% da BD Consultoria Empresaria S/C LTDA, sucedida por 100% BD Consultoria Empresarial Eireli no valor de R$ 150 mil.
A lista inclui quatro consórcios: BB Consórcio de imóveis no valor de R$ 32.867,23, com destaque de que das 366 parcelas totais foram pagas 33 até o momento e em 2019 o valor pago foi de R$24.028,03; BB Consórcio de motocicletas, no valor atual de 20.756,35, com 24 parcelas pagas de 117 e informação de que o valor pago em 2019 foi de R$19.878,39; BB Consórcio de automóveis no valor atual de R$ 3.217,94, com seis parcelas pagas de 94 totais e valor pago em 2019 de R$3.217,94; e também BB Consórcio e serviços no valor atual de R$ 1.982,65, 11 parcelas pagas de 25 totais e valor pago em 2019 de R$1.932,65.
Os dois últimos itens da lista de bens declarada por Dauster são Banco do Brasil - Ourocap único no valor de R$ 9.372,34 e Banco do Brasil - Ourocap único com informação de valor atual de R$ 8.119,03.
Dauster foi exonerado do comando da Casa Civil da Bahia na sexta-feira (5) (lembre aqui), após ter seu nome associado à compra mal sucedida de respiradores contratados pelo Consórcio Nordeste. O ex-secretário afirmou que sempre agiu “com absoluta transparência e rigor ético” e que deixou a pasta para evitar a politização do tema.
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