Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores.
Foto: Carol Garcia/GOVBA
O governador da Bahia, Rui Costa, reclamou da mudança de foro na investigação que apura possíveis irregularidades na compra de respiradores que serviriam para o tratamento de pacientes com Covid-19. Na última semana, uma apuração inciada pela Polícia Civil da Bahia prendeu empresários que teria dificultado a devolução dos R$ 48 milhões ao Consórcio do Nordeste, que tem Rui como presidente.
Após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi declinada a competência para julgamento do processo, que foi encaminhado para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores.
“A Polícia Civil prendeu três pessoas. Estava avançando rapidamente, com sinalização de devolução imediata de parte do recurso. Infelizmente, por um procedimento do MPE junto com MPF, a juíza que estava cuidando do caso declinou da ação e criou uma polêmica sobre quem vai tocar essa ação. Isso só está favorecendo a quem lesou o estado”, afirmou Costa.
O governador disse ainda não se opor a qualquer apuração. “Não interessa quem vai investigar, desde que encontre os responsáveis e devolvam o recurso”, indicou.
A Hempcare foi alvo da operação Ragnarok, no início deste mês de junho, após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo da investigação.
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