Bahia concentra 39% dos registros do país
Transmitida pelo Aedes aegypti, os sintomas incluem febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Foto: Reprodução/Pixabay
Em meio à pandemia do novo coronavírus, outro vírus tem feito pacientes na Bahia: o da chikungunya. O estado contabilizou 14.611 casos prováveis entre janeiro e o fim de maio, e concentra 39,1% dos registros da doença no país, conforme dados do Ministério da Saúde presentes no último boletim epidemiológico da pasta.
Dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicam crescimento de 815% no número de casos de chikungunya neste ano, entre janeiro e maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. O alto número de casos levou o Ministério da Saúde a classificar a Bahia como situação de alerta de chikungunya. Estão também essa situação o Espirito Santo, Mato Grosso e Rio de Janeiro, de acordo com a pasta.
Transmitida pelo Aedes aegypti, os sintomas incluem febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
O boletim do Ministério informa que em todo o país foram registrados até o fim de maio 37.387 casos prováveis de chikungunya. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, registrando 32,6
casos/100 mil habitantes e 18,9 casos/100 mil habitantes, respectivamente.
Além da Bahia, há destaque também para o alto número de casos no Espírito Santo, que concentra 30,5% , e em seguida o Rio de Janeiro com 8,6% dos casos. A chikungunya foi apontada como causa da morte de nove pessoas no Brasil neste ano, dois deles na Bahia. Permanecem em investigação no país 14 óbitos prováveis por chikungunya.
Nenhum comentário:
Postar um comentário