O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil subiu para 1.117.430, indica o boletim das 13 horas do consórcio de veículos de imprensa formado por Extra, O Globo, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo nesta terça-feira. Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. O total de óbitos é de 51.502. As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 20 horas. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. Desde o levantamento fechado da última segunda-feira, publicado às 20 horas, os estados do Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima atualizaram suas estatísticas. São 6.082 novos casos e 96 óbito a mais desde então.Aos finais de semana, é comum haver um represamento nos números pelas secretarias estaduais em função do expediente reduzido, o que acaba sendo corrigido nos primeiros dias da semana. Normalmente, após uma pequena oscilação, os números voltam a crescer às terças-feiras no balanço fechado, às 20h. Os testes em voluntários brasileiros da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, contra a Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, tiveram início no último fim de semana na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A informação foi divulgada na noite de segunda-feira pela Fundação Lemann, que financia o projeto, em nota. Enquanto não há vacina ou medicamento de eficácia comprovada contra a Covid-19, o coronavírus segue avançando pelo Brasil em meio às iniciativas de flexibilização do distanciamento social em várias capitais do país. Uma pesquisa da Universidade de Oxford (Reino Unido) divulgada na última quinta-feira concluiu que oito delas conduziram reaberturas equivocadas. Na avaliação dos pesquisadores da instituição britânica, uma das mais renomadas do mundo, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia, Manaus e Porto Alegre "não atenderam aos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora as políticas de resposta à Covid-19 tenham reduzido a mobilidade" dos habitantes. Os acadêmicos apontam diversos fatores que inviabilizariam a reabertura neste momento, como a falta de testes em volume adequado, a ausência de um programa de rastreamento de contato para tentar conter o contágio e o déficit de informações sobre como os brasileiros devem agir se apresentarem sintomas ou se tiverem contato com pessoas que apresentarem sinais da doença. Também ontem, pela primeira vez desde o início da epidemia de coronavírus em São Paulo, o interior do estado ultrapassou a capital no número de casos da doença. O aumento contabiliza dados da última semana, entre os dias 15 e 21 de junho.
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