O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Durante a live semanal, nessa quinta-feira (11), ele disse que Mandetta divulgou números “fictícios” de infectados e mortos pela Covid-19 no Brasil, para “vender o pavor”. Bolsonaro não apresentou provas sobre a afirmação e não explicou qual seria o objetivo do ministro em “vender o pavor”.
“Não vou falar do Teich, porque ele ficou pouco tempo no Ministério. Ficou um mês. Mas, levando em conta o ministro anterior [Mandetta], esses números eram fictícios. Eram fictícios.”
O presidente também ironizou os conselhos do ex-ministro para que a população ficasse em casa. “E ele tava todo vendendo o peixe: ‘Fique em casa, não saia, a curva, ciência, foco… foco na OMS’. Olha aí a OMS. Olha o vexame da OMS”, disse.
E sugeriu que havia interesse, por parte de Mandetta, em amedrontar a população. “Gosto do Mandetta como pessoa, tá certo? Mas ali… deu uma escorregadinha na questão da pandemia. Deu uma inflada aí. Houve algum exagero por ocasião daqueles números naquela época porque o objetivo era vender o pavor”, afirmou o presidente.
Sobre os número da Covid-19 no país, Bolsonaro também comparou os dados divulgados por São Paulo com os de Minas Gerais e disse que não há lógica para tantos casos no estado governado por João Doria (PSDB).
Último balanço
O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (11), que o Brasil ultrapassou as marcas de 40 mil mortes (40.919, ao todo) e 800 mil (802.828) casos confirmados da Covid-19. Em 24 horas, foram confirmados pelo governo federal 30.412 novos casos e 1.239 mortes decorrentes do novo coronavírus.
Nesta sexta-feira (12) o país deve passar o Reino Unido e se tornar o segundo no mundo com mais mortes durante a pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos. *CNN
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