Trabalhadores que tiveram contratos suspensos ou salários e jornadas reduzidos vão receber, em média, uma compensação mensal do governo de R$ 752,44, informou o Ministério da Economia nesta terça-feira (5).
Até o momento, cerca de 5,4 milhões de pessoas tiveram contratos suspensos ou reduzidos temporariamente. A permissão para esses acordos entre patrão e trabalhador foi concedida em MP (Medida Provisória) editada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Todos os afetados pelo corte têm direito a uma recomposição de salário paga pelo governo. O valor é uma proporção do seguro-desemprego e varia de acordo com o tamanho do corte salarial.
A recomposição só é integral, ou próxima disso, para trabalhadores com remuneração mais baixa, de até dois ou três salários mínimos.
De acordo com o Ministério da Economia, a parcela mais baixa liberada até agora é de R$ 261,25. A mais alta corresponde ao valor máximo do seguro-desemprego, de R$ 1.813,00.
Dos acordos firmados até agora, 58% (3,1 milhões) são referentes a suspensão de contrato por até dois meses. Nos casos de redução de jornada por até três meses, 16% (886 mil) eram para corte de 50%, 12% (681 mil) para redução de 70%, e 10% (555 mil) para diminuição de 25%.
Os trabalhadores intermitentes, que têm direito a um benefício de R$ 600, são 3% do total (167 mil). Fonte: GauchaZH
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