por Ulisses Gama
Em mais uma atitude que confronta tudo que as autoridades sanitárias pregam para combater o coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro, como uma criança insistente, voltou a sair de seus aposentos numa clara atitude provocativa em meio a 10 mil mortes por causa da doença. Colecionador de camisas de futebol, Bolsonaro escolheu a camisa do Bahia. Logo a do Bahia.
Vi muitos torcedores nas redes sociais e amigos questionando o quanto isso poderia ser ruim para o Tricolor. Eu acredito que não passará por avarias. Bolsonaro que não compactua em nada do que o clube prega. Não combina e isso fica claro.
Se o presidente pensa que vai tomar este símbolo como tomou a bandeira nacional e a camisa pentacampeã do mundo, está enganado. O Bahia já se consolidou como uma agremiação que pensa nos seus.
Em relação ao próprio coronavírus, nosso atual pavor, o clube já fez muito mais que o presidente. Aliás, não é difícil superá-lo nesse combate. Basta se isolar.
O episódio vai ser lembrado por muito tempo, mas vai ser uma pequena derrota no clube que nasceu para vencer e incluir. BN
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