Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
Após a fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que sugeriu aproveitar a pandemia para avançar com as pautas de flexibilização das normas ambientais (reveja aqui), o Partido Verde (PV) representado pelo Diretório Nacional e pela bancada federal da Câmara dos Deputados, apresentaram ações para barrar as intenções do ministro.
Dentre as medidas apresentadas está um requerimento de convocação, apresentado pelo deputado Israel Batista (PV/DF), acompanhado por Enrico Misassi (PV/SP), Célio Studart (PV/CE) e Leandre (PV/PR) da bancada, para que o ministro preste esclarecimentos na Câmara dos Deputados. O Deputado Célio Studart protocolou notícia-crime, contra Salles, na Procuradoria-Geral da República. Na Câmara dos Deputados, a direção do PV protocolou ainda novo pedido de impeachment nesta segunda-feira (25).
Dentre as justificativas do pedido está o descumprimento da “premissa elementar de para ocupação de um alto cargo de poder em um país democrático de atuar, sempre, com responsabilidade coletiva e em consonância com os preceitos constitucionais”, fatos comprovadamente e desacordo com a conduta do ministro.
“São muito difíceis nesse aspecto. Eu acho que o Meio Ambiente é mais difícil de passar qualquer mudança infra legal porque tudo que a gente faz é pau no Judiciário, então, pra isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”, sugeriu Salles.
De acordo com o INPE, em abril – durante a pandemia, os alertas de desmatamento da Amazônia registraram aumento de 63,75% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a março de 2020, o aumento foi de 24,2%.
Um dos autores do pedido de impeachment, deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF) afirma que "Salles é a raposa cuidando do galinheiro. É um negacionista do aquecimento global. É anti-índio, antifloresta, antipreservação e antiministro. Que fique bem claro: não vai passar nenhum único boizinho da boiada dele!", em referência ao pronunciamento
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