Rodrigo Muniz - Flamengo e Volta Redonda Carioca 25 01 2020
Em meio a pandemia do novo coronavírus, o Flamengo calcula os prejuízos e começa a refazer os planejamentos. Um objetivo bem claro já está definido: manter o forte e caro elenco que montou de 2019 para cá, segurando seus principais jogadores e os importantes reforços que chegaram em janeiro deste ano. Mesmo que, para isso, a base tenha que 'pagar o preço' do grupo profissional, conforme a reportagem da Goal pôde confirmar.
Entre os dirigentes, há um consenso de que será preciso colocar os jovens talentos à venda, e o entendimento de que os valores de mercado mudarão. A avaliação de um atleta da base que era feita no período anterior à paralisação do futebol deve ser reduzida, o que deve causar um efeito de "liquidação" para estes jogadores.
O planejamento tem como foco os jovens promissores, mas que terão poucas oportunidades no elenco profissional do Fla nos próximos dois anos, como Lincoln, Matheusinho e Yuri Cesar. Fontes ligadas à diretoria garantem que eles serão negociados mesmo abaixo do valor de suas multas rescisórias, contanto que as quantias envolvidas sejam consideradas razoáveis pela diretoria.
Manter os principais jogadores do elenco também é um pedido especial de Jorge Jesus, que está próximo de um acordo para renovar o contrato e seguir como treinador do Flamengo por mais dois anos, e um sonho de Rodolfo Landim, que quer empilhar mais títulos até o final de seu primeiro mandato como presidente do clube. A pandemia, inclusive, foi um banho de água fria nas pretensões do Rubro-Negro, que via pela frente um ano ainda mais promissor que 2019.
O clube carioca espera poder retomar as atividades até o início de junho, temendo efeitos ainda mais negativos da crise em suas finanças. O Flamengo tem buscado alternativas e elaborado protocolos de segurança para tornar viável um retorno sem maiores riscos. No entanto, as autoridades pedem paciência e avaliam ser prudente uma volta nas próximas semanas.
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