Foto: Reprodução / Congresso em Foco
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participar de mais um ato com ataques ao Congresso Nacional e ao STF, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, disse que as Forças Armadas têm o "compromisso" de estarem "sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade". A mensagem foi registrada em nota divulgada nesta segunda-feira (4).
No texto, o general também ressaltou que a liberdade de expressão é "requisito fundamental de um país democrático" e que "qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável". www.bahianoticias.com.br
"Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do país. A liberdade de expressão é requisito fundamental de um país democrático. No entanto, qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável", ressaltou o ministro em referência à agressão sofrida por profissionais do jornal O Estado de S. Paulo, que cobriam o protesto. Manifestantes chegaram a agredi-lo com chutes, murros e rasteira.
Diante desses fatos, Azevedo e outros representantes das Forças Armadas têm se pronunciado, a fim de atenuar as declarações feitas por Bolsonaro na tarde de domingo (3). Da rampa do Palácio do Planalto para prestigiar manifestantes que pediam, entre outras coisas, o fechamento do Congresso e do STF. Na ocasião, o presidente disse que "as Forças Armadas estão ao lado do povo" e que "não vai aceitar mais interferência".
Essa fala foi logo relacionado à decisão do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, que suspendeu a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a diretoria da Polícia Federal (PF) na última semana (veja aqui). Em resposta, Bolsonaro disse que não havia engolido a sentença.
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