O Banco Central solicitou à Casa da Moeda que aumente a produção de dinheiro físico com receio de que falte cédulas para pagar o auxílio emergencial de 600 reais aos cerca de 60 milhões de brasileiros que estão em situação de vulnerabilidade devido à crise do novo coronavírus.
Os estoques atuais de dinheiro físico são considerados baixos pelo Banco Central. O programa de auxílio emergencial passou por um lançamento que enfrentou problemas, com a formação de enormes filas em frente às agências da Caixa Econômica Federal, trazendo risco de contágio em meio à pandemia de coronavírus.
Algumas pessoas que não têm contas bancárias regulares até acamparam na porta das agências durante a noite. Cerca de um terço da população do Brasil é desbancarizada, um porcentual maior do que na China e até na Índia, de acordo com o Banco Mundial, obrigando o país a depender muito de dinheiro físico, mesmo quando cartões de crédito e outras formas de pagamento se tornam mais comuns em outros lugares.
O governo começou a pagar uma parcela inicial do programa no início de abril, mas atrasou a segunda, inicialmente prevista para o final do mês passado. Um novo cronograma deve ser lançado em breve para o programa, que tem duração de três meses. A Caixa Econômica Federal estima que cerca de 30 milhões de contas digitais serão abertas como consequência do pagamento de emergência, um legado que pode ajudar a inclusão financeira depois da pandemia. (Veja)
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