O protocolo avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Foto: Reprodução /Metrópoles
Elevado a chefe interino do Ministério da Saúde após saída repentina de Nelson Teich do comando da pasta nesta sexta-feira (15), o general Eduardo Pazuello deve assinar o novo protocolo da pasta que libera o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 no Brasil, mesmo para pacientes com sintomas leves. Não há consenso na comunidade científica nem estudos que garantam a eficácia da substância no tratamento da doença.
A mudança do protocolo é a principal motivação da saída do ministro, assim como motivou a demissão de Mandetta. Ambos rejeitaram a proposta do presidente Jair Bolsonaro. Atualmente, a orientação é para profissionais do sistema público de saúde prescrever a substância apenas em casos mais graves.
Segundo o Estadão, a auxiliares, o ministro alegou questões técnicas para deixar o cargo. O ministro se reuniu com o presidente pela manhã. Ele vinha travando uma queda de braço com Bolsonaro sobre a recomendação do uso de cloroquina em pacientes de covid-19.
O protocolo avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em abril, a entidade liberou a aplicação da substância em pacientes com sintomas leves, mas ressaltou que a decisão foi tomada “sem seguir a ciência”, apenas para encerrar a polarização em torno do medicamento.
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