por Lucas Arraz
Sete parlamentares aliados ao presidente Jair Bolsonaro entraram com um mandado de segurança pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) afaste o senador Angelo Coronel (PSD) da presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a disseminação de notícias falsas, as fake news.
Na ação, os deputados federais do PSL Alcibio Mesquita, Felipe Barros, Alessandra da Silva, Eliéser Girão, Aline Sleutjes, Carla Zambelli, Carlos Roberto e Beatriz Kicis alegam que Coronel está agindo de maneira tendenciosa como presidente, desvirtuado a natureza dos trabalhos.
O pedido de aliados do presidente foi protocolado após a comissão revelar que o gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o e-mail de um assessor parlamentar do filho do presidente foram usados para realizar ataques virtuais pela página “Bolso feios”.
Em entrevista ao Bahia Notícias nesta semana, Coronel alegou que a CPMI pegou Eduardo “com o batom na cueca” (veja aqui).
No mandado de segurança, os bolsonaristas alegam que Coronel não teria condições “técnicas, éticas, morais e discernimento intelectual” para conduzir os trabalhos da comissão.
Em resposta ao mandado de segurança, o senador declarou ao Bahia Notícias que os aliados do presidente estão com medo. A Polícia Federal aponta o envolvimento de outro filho o presidente, Carlos Bolsonaro, em um esquema criminoso de disseminação de notícias falsas (veja aqui) e a CPMI deve convocar o vereador do Rio de Janeiro nas próximas sessões.
“Cada mandado de segurança da tropa do presidente nos incentiva a trabalhar ainda mais”, rebateu o senador. “Daremos sequência às investigações e mais afinco para descobrir que está por trás de envolvidos e os marginais digitais serão punidos”, completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário