Foto: Carlos Moura / SCO / STF
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) proferir ataques contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, adeptos do bolsonarismo começaram a preparar a narrativa de que, por ser um nome de PSDB e do MDB, Moraes atua para defender os interesses do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Doria é alçado como principal opositor a Bolsonaro entre os chefes dos Executivos estaduais. Já Moraes foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) para o STF. Ele era ministro da Justiça no governo anterior.
Com isso, segundo a Coluna do Estadão, quando Bolsonaro ataca o ministro, ele está construindo uma narrativa para deslegitimar as decisões do STF, sugerindo que elas são enviesadas.
Foi de Moraes a sentença que suspendeu a nomeação do delegado Alexandre Ramagem como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). A decisão foi tomada no âmbito de uma ação apresentada pelo PDT, que questionou a indicação de Bolsonaro após o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, dizer que o presidente queria trocar o comando da PF para interferir politicamente no órgão (saiba mais aqui).
Então, ao comentar o caso, Bolsonaro disse que o ato foi "político" e que "não engoliu" a suspensão.
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