Foto: Pixabay/Veja
Você se sente culpado quando tem alguma tarefa para fazer, mas prefere ficar deitado na cama ou no sofá, assistindo Netflix? A sua preguiça pode até ser mal vista pelas outras pessoas, mas a ciência indica que não fazer nada de vez em quando, na verdade, faz bem à saúde física e mental.
Acredite se quiser, a preguiça também pode servir de estímulo para a criatividade e até mesmo para aumentar a eficiência. O criador da Microsoft Bill Gates, por exemplo, já falou que escolheria uma pessoa preguiçosa para fazer um trabalho difícil, pois ela descobriria o jeito mais rápido de fazê-lo.
“Pessoas preguiçosas deveriam ser mais valorizadas. Nós encontramos o caminho mais eficiente para a linha de chegada, não perdemos o nosso tempo pegando o caminho mais pedregoso”, comentou Lucy Gransbury, uma atriz australiana que se autointitula preguiçosa e sente muito orgulho disso. A ciência também concorda.
O pesquisador Masud Husain, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, analisou as reações e os cérebros de pessoas preguiçosas e não preguiçosas. Os participantes, que foram categorizados como motivados, apáticos e meio-termo, responderam a um questionário que avaliava como eles reagiam a uma tarefa que exigia esforço físico, mas trazia recompensas ao final. “Variávamos a recompensa e o esforço exigido para consegui-la.
O esforço era que eles tinham que apertar com as mãos para conseguir a recompensa”, explicou ele à BBC. O resultado dos questionários não trouxe surpresas: os preguiçosos estavam menos propensos a se esforçar demais, mesmo que por uma recompensa.
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