Foto: Reprodução/Google Maps
O porteiro do condomínio do onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa no Rio de Janeiro mudou a versão do depoimento à Polícia Federal. Em novo depoimento ele afirmou, segundo fontes ouvidas pelo Jornal Nacional, à Polícia Federal que errou ao dizer que havia falado com o "Seu Jair" e que se equivocou ao anotar o número 58 no registro do condomínio.
As fontes ainda afirmaram que o porteiro alegou que, quando chamado a depor pela Polícia Civil nos dias 7 e 9, ficou nervoso e não se corrigiu, mesmo sabendo que tinha errado ao anotar como sendo a casa 58 o destino de Élcio.
As informações anteriores reveladas pelo JN em 29 de outubro, indicavam que o porteiro disse nos depoimentos que no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, um dos acusados do crime, Élcio Queiroz, havia entrado no condomínio afirmando que tinha como destino a casa 58, que pertence a Bolsonaro.
Na época, em março de 2018, Bolsonaro aindaera deputado federal e estava em Brasília.
Na ocasião, o porteiro disse ainda que ligou para a casa 58 duas vezes e que a autorização para a entrada de Élcio no condomínio veio de alguém cuja voz era a do "Seu Jair".
De acordo com reportagem do G1, a Polícia Federal apenas confirmou que o porteiro deu o depoimento mas não deu detalhes sobre o que ele falou.
O depoimento desta terça-feira do porteiro à Polícia Federal faz parte do inquérito que apura se ele cometeu crimes de obstrução da Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa contra o presidente.
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