Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a atacar a esquerda, nesta quinta-feira (21), ao falar sobre a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes. Segundo o capitão, o grupo político não quer que o crime seja solucionado.
"Parece que para a esquerda não interessa resolver o caso Marielle. Interessa continuar usando a morte dela em causa própria", atacou o presidente.
Segundo o jornal O Globo, na ocasião, Bolsonaro também questionou a investigação sobre a facada que levou durante a campanha eleitoral de 2018. O inquérito definitivo da Polícia Federal indicou que o autor da facada, Adélio Bispo, agiu sozinho. Mas o presidente acredita que houve um mandante.
"Agora, o caso mais importante vocês não perguntam. O caso Adélio, então filiado ao PSOL. Eu não faço acusações infundadas contra o PSOL. Querem desviar o foco de atenção", apontou.
Ele voltou a comentar o caso Marielle, pois há novidades na investigação. Em depoimento prestado à PF, nessa quarta, o porteiro que havia envolvido o presidente no caso mudou sua versão. O funcionário agora disse que anotou o número da casa errada e que, pressionado pelo erro, decidiu dizer que "seu Jair" havia liberado a entrada do ex-policial militar Élcio Queiroz, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora, no condomínio onde o presidente tem casa (saiba mais aqui).
Além do capitão, quem também mora no Vivendas da Barra é o PM reformado Ronnie Lessa, apontado como executor de Marielle e Anderson. Imagens do condomínio mostram que depois de entrar no local, Élcio saiu acompanhado de Ronnie do local.
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