Pitangueira - Foto: Michael Hermann/Wikimmedia Commons
Pesquisadores brasileiros descobriram que a folha da pitangueira, árvore natural da Mata Atlântica, pode ajudar a combater o Alzheimer, doença que provoca perda da memória e atinge 35,6 milhões de pessoas no mundo.
De acordo com os estudos, o extrato das folhas da árvore – conhecida cientificamente como Eugenia uniflora – tem propriedades medicinais antioxidantes e anti-inflamatórias, além do chamado efeito neuroprotetor, que pode evitar prejuízos na memória.
A descoberta é de pesquisadores de mestrado e doutorado em Biotecnologia da Universidade Positivo, do Paraná.
“O potencial neuroprotetor é proteger os neurônios dentro dos surtos gerados pela doença”, disse o professor de pós-graduação em Biotecnologia na instituição Ilton Santos da Silva, à Galileu.
“Quanto mais eles [os neurônios] estiverem protegidos, [mais] a doença pode ser prevenida ou até evitada.”
Os testes
Ilton Santos da Silva e seus alunos de graduação e pós-graduação fizeram testes com ratos de laboratório, seguindo orientações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) e com a aprovação do Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da Universidade Positivo.
Quatro grupos com dez roedores passaram pelos experimentos.
Um grupo recebeu uma substância que provoca sintomas do Alzheimer, enquanto outros dois grupos, que também receberam a substância, ainda foram tratados por 30 dias com duas doses diferentes de extrato das folhas de pitangueira.
O último grupo foi o de controle, usado apenas para comparação – ou seja, não recebeu nenhum tipo de substância e nem tratamento.
Após o tratamento, os ratos passaram por testes de memória em um labirinto.
Esses animais procuram se esconder em locais fechados quando são colocados em um lugar aberto. Leia tudo em http://www.sonoticiaboa.com.br
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