A aposta dentro do STF é a de que Lula deve, sim, ser solto. Aqui, o repórter Rafael Moraes Moura, do Estado de SP, analisa, de forma isenta, o que pode ocorrer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a prisão só poderá ocorrer com o esgotamento de recursos.Na foto, a manifestação diante da Polícia Federal, em Curitiba, à espera da soltura de Lula. A defesa de Lula entrou em campo e pede sua soltura imediata. Mas sabe que há riscos no processo. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não derruba automaticamente todas as prisões no País, observou o presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Agora, caberá a cada juiz analisar caso a caso.
Vamos com calma e atenção. O julgamento do Supremo não impede que juízes decretem prisões preventivas em casos excepcionais, como ameaça à ordem pública ou ao aprofundamento das investigações. A Polícia Federal, por exemplo, chegou a pedir a prisão preventiva de Dilma Rousseff, mesmo ela não tendo sido condenada pela Justiça numa investigação sobre repasses milionários do grupo J&F ao MDB. O pedido, no entanto, foi negado pelo relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. Lula, portanto, poderia voltar à cadeia se tiver uma prisão preventiva decretada. O que pode parecer um ato insano não está descartado. A história recente não recomenda pensar que a sanidade está na cabeça de todos os magistrados. Leia Mais »
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