por Rodrigo Daniel Silva / Fernando Duarte
O senador Jaques Wagner avaliou que o procurador da República, Deltan Dallagnol, que aparece em supostas conversas orquestrando uma “operação simbólica” contra ele, “não deveria trabalhar com o fígado”. “Aquilo só confirma o que muita gente sempre suspeitou: que eles não estão investigando crime, estão tentando incriminar pessoas e ficam procurando um crime para isso”, criticou Wagner, durante a concentração para o desfile cívico do Dois de Julho nesta terça-feira (2).
“Ali ficou mais do que claro que tinha uma armação tentando criar um fato político às vésperas do segundo turno da eleição presidencial”, completou o ex-governador baiano, que foi alvo da Operação Cartão Vermelho, em fevereiro de 2018. “Não tenho elementos para dizer que a primeira teve a mesma motivação, mas vamos aguardar as outras revelações”, ponderou Wagner.
Para ele, as recentes revelações do site The Intercept de conversas envolvendo procuradores da Força-Tarefa da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro colocam em xeque a postura de imparcialidade esperada da Justiça. “A revelação de uma certa forma desmonta essa trama toda aos olhos do Judiciário e da sociedade como um todo”, sugere.
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