O estudo técnico realizado pela Fundação Getúlio Vargas, que constatou a necessidade da concessão dos serviços de tratamento e distribuição de água, bem como da coleta e tratamento de esgoto do município que são prestados pela Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), aponta que sua implantação refletirá em melhores condições de vida e saúde para os itabunenses. Este resultado é argumentado pelo prefeito Fernando Gomes como necessário por conta das limitações orçamentárias da Emasa.
“Num cenário de limitações técnicas e orçamentárias para a prestação dos serviços da Emasa, o modelo a ser implantado ideal é a concessão dos serviços, e não a venda da Empresa de Águas e Saneamento”, esclarece o prefeito. O Secretário de Desenvolvimento Urbano, João Zulato, completa informando que a concessão será por um período de 30 anos. “A empresa vencedora da licitação deverá atender as normas do Plano Municipal de Saneamento Básico 2016, além de atender as melhorias apontadas no estudo da FGV, como por exemplo, disponibilizar 100% do esgoto tratado”, informa.
De acordo com o Secretário, ao longo da concessão serão beneficiados 71 km de Rede de Água e 141 km de Rede de Esgoto. Somente nos cinco primeiros anos serão investidos R$ 242 milhões, sendo que deste valor, R$ 176 milhões serão somente para Rede de Esgoto. “Além disso, a perda de água, hoje em torno de 40%, será combatida chegando a 25%, e o quadro de pessoal será mantido, podendo até ter um crescimento em torno de 19%, conforme estudos da FGV”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário