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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Árbitra é agredida com socos por jogador após expulsá-lo em partida de futsal no Piauí

Foto: Kairo Amaral / TV Clube
A árbitra Eliete Maria Fontenele, 42, foi agredida após ter expulsado um jogador durante uma partida de futsal, em um campeonato realizado na Universidade Federal do Delta do Parnaíba, no Piauí, na noite desta segunda-feira (3). Ela recebeu socos no rosto do jogador identificado como Rodrigo e acabou caindo no chão da quadra. 

A árbitra de futsal Eliete Maria foi agredida durante partida de futsal no Piauí. As cenas de violência foram registradas por alunos e causaram revolta: "Um ato muito covarde". A árbitra registrou um boletim de ocorrência e cobrou por justiça. pic.twitter.com/NkaGpH5pTX— Josiel Martins (@martins_josiel) June 4, 2019

Eliete registrou boletim de ocorrência e foi encaminhada à Central de Flagrantes, onde requisitou um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). 

Ela relatou a situação no complexo da Polícia Civil de Parnaíba. O atleta já tinha segurado a mão da árbitra para não ser expulso. 

"Estava na partida, era a segunda árbitra. No momento em que houve um atrito, uma entrada dura, entre o jogador do time dele com um adversário, o jogador chegou dando uma voadora no atleta, teve um conflito, um tumulto, porrada para cima de porrada. Quando a situação acalmou, lógico que fiz o meu papel como árbitra. Fui ao banco de reservas de um time, dei o vermelho, normal. No momento da expulsão, o Rodrigo bateu na minha mão e dei o vermelho porque se não iria perder a autoridade. No primeiro (soco), desviou. Ele deu o segundo o terceiro, foram fortes, cai no chão e só me vi sangrando", disse Eliete ao GloboEsporte.com. 

Foto: Kairo Amaral / TV Clube
Logo após as agressões, o atleta fugiu do local e segue desaparecido. 
Atuando na área por mais de 20 anos, Elite pede justiça. Ela ainda afirmou que a denúncia foi necessária para não conviver com o medo. 

"Não vou abrir mão de justiça. Estava trabalhando, ganhando o meu pão de cada dia. Quando a gente for agredida, nunca podemos deixar de vir denunciar. Você fica com a alma limpa porque eu ia ficar com medo de andar (se não tivesse feito a denúncia da agressão na delegacia). Quero respeito e segurança", apontou. BN

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