Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
Embora o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus ministros não tenham participado das manifestações pró-governo ocorridas nesse domingo (26), parlamentares de diferentes partidos avaliam que eles estimularam os atos.
As pautas principais eram a favor do pacote anti-crime do ministro Sergio Moro, da reforma administrativa e da reforma da Previdência. Mas alguns grupos também protestaram contra o chamado "Centrão", com uma minoria pedindo até o fechamento do Congresso (saiba mais aqui).
Diante desse contexto, segundo informações do blog de Andreia Sadi, a ordem dos principais caciques partidários é ignorar e evitar responder às manifestações. Mas eles também não vão retaliar o Palácio do Planalto com a aprovação de medidas contrárias ao governo.
Nesta semana, por exemplo, eles pretendem focar na agenda das medidas provisórias. É o caso das MPs 871 e 868, que, se não forem votadas neste prazo, vão caducar.
A primeira cria uma nova estrutura para promover um pente-fino nos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), combatendo assim fraudes em aposentadorias e pensões. Já a 868 altera o marco legal do saneamento. De acordo com a publicação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai tentar um acordo até terça (28) para votá-la. Se não tiver um consenso na questão, os deputados avaliam preparar um projeto de lei com urgência para o tema.
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