da Coluna do Estadão
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Um dos temores é de que, ao tentar derrubar a liminar, o Supremo mantenha a decisão do ministro, o que praticamente consolidaria o voto aberto e abriria uma crise institucional caso o “plano B” de ignorar a determinação seja executado.
Se a opção for por provocar a Corte, dirigentes já falam em adiar a eleição até que o impasse seja superado – o que paralisaria os trabalhos no Senado na largada de 2019.
Se o recurso entrar no início de janeiro, deve ser analisado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que já suspendeu uma outra decisão de Marco Aurélio, que havia derrubado sozinho a possibilidade de prisão após segunda instância.
Toffoli deixa o plantão do STF no dia 13 de janeiro, quando será substituído pelo vice-presidente, Luiz Fux. Senadores acreditam que as maiores chances de derrubar a votação aberta é se o recurso for apreciado por Toffoli.
Para aliados do candidato Renan Calheiros (MDB-AL), se for mantido o voto aberto, Simone Tebet (MDB-MS) teria mais chances de presidir o Senado. Outra aposta do MDB é Eduardo Braga (AM), que tem mais apoio fora do Senado do que ela.
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