Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Seis secretarias-gerais ou especiais devem ser criadas para compor o Ministério da Economia, Planejamento e Comércio Exterior, comandado pelo economista Paulo Guedes. A nova estrutura está sendo analisada pela equipe que vai compor o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com informação veiculada pelo blog de Julia Duailibi, no G1, o empresário Salim Mattar, sócio da empresa de aluguel de automóveis Localiza, foi convidado por Guedes para assumir a Secretaria Especial de Privatização. O setor será responsável pela venda de ativos no governo.
A Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade vai abrigar parte do atual Ministério da Indústria. Segundo o blog, essa subpasta deve trabalhar para tornar o ambiente de negócios mais simples para os empresários e também lidar com a questão dos incentivos. O ex-diretor do BNDES e integrante da equipe de transição, Carlos da Costa, é cotado para assumir o posto.
O advogado Paulo Uebel, que ocupou a Secretaria de Gestão no governo de João Doria (PSDB), em São Paulo, pode ficar com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
Atual secretário do Tesouro, Mansueto Almeida deve comandar a Secretaria Especial da Fazenda. No posto, ele coordenaria áreas como a Secretaria de Política Monetária, a Secretaria de Orçamento e a Secretaria do Tesouro.
Defensor do imposto único, o economista Marcos Cintra é o nome cotado para a Secretaria Especial da Receita e da Previdência. Segundo o blog, essa será a subpasta responsável por analisar a proposta de reforma no sistema de aposentadorias.
Já a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais deve ser coordenada pelo economista Marcos Troyjo. É uma área que vai tratar da participação do Brasil em acordos bilaterais e a relação com o Mercosul, por exemplo.
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