Nova York, 7Nov 2018 (AFP) - Um número recorde de mulheres conquistou uma vaga no Congresso nas eleições americanas, incitadas pela antipatia ao presidente Donald Trump e encorajadas pelo movimento #MeToo, tornando o Partido Democrata mais diverso e jovem do que nunca.
Entre as futuras ocupantes do Capitólio estão a congressista mais jovem já eleita no país, a nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, de 29 anos, Abby Finkenauer de Iowa, as duas primeiras legisladoras de origem indígena (Sharice Davids, do Kansas, e Debra Haaland, do Novo México), e as duas primeiras muçulmanas (a palestina-americana Rashida Tlaib e a somali-americana Ilhan Omar).
Os resultados ainda estão chegando, mas já se sabe que pelo menos 120 mulheres foram eleitas, um recorde de 98 para a Câmara de Representantes e 22 ao Senado, informou o Centro para a Mulher Americana e a Política da Universidade de Rutgers (CAWP).
O recorde anterior da Câmara era de 85 mulheres. Esta eleição representou um aumento na representação feminina de pelo menos 23%, embora os Estados Unidos continuem tendo muito menos mulheres no Legislativo do que a maioria dos países do mundo desenvolvido.
"Quanto mais americanos votarem, mais nossos líderes eleitos se parecerão com os Estados Unidos", disse o ex-presidente Barack Obama, elogiando o recorde de mulheres, um aumento dos legisladores pertencentes a minorias e o recorde de participação nas eleições. LEIA MAIS AQUI
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